Foto: Divulgação/PF
A Polícia Federal prendeu
na tarde desta quinta-feira (31), em Natal, um auxiliar de cozinha, 24 anos e
um autônomo, 36 anos, ambos potiguares; um comerciante paranaense, 55 anos e um
motorista, maranhense, 43 anos, todos acusados de tráfico de drogas. Com eles,
foram apreendidos 206 quilos de
cocaína escondidos em um fundo falso na carroceria de um caminhão que vinha de
Açailândia/MA.
A apreensão aconteceu
graças ao trabalho conjunto realizado com outras unidades da PF no país, sendo recebido
informações da Região Norte dando conta de que um carregamento de drogas
estaria chegando nos próximos dias na cidade transportada provavelmente em um
caminhão baú.
Os policiais então
passaram a fiscalizar as principais entradas da capital e, no dia de hoje,
identificaram o caminhão suspeito, quando transitava pela Av. Salgado Filho, no
sentido bairro–cidade, com apenas um ocupante, mas sendo “escoltado” por um
automóvel com três homens no seu interior.
Os dois veículos
foram abordados simultaneamente na altura do cruzamento com a Av. Antônio
Basílio, Bairro de Lagoa Nova. Surpreendidos pela ação dos policiais, os
acusados não esboçaram qualquer reação, porém, como no local existe um fluxo
muito grande de veículos e pessoas, por segurança, todos foram conduzidos para
a sede da PF, onde os veículos passaram por uma rigorosa revista, sendo
encontrados 200 tijolos da droga escondidos em sacos plásticos em meio a móveis
de uma mudança.
Os suspeitos
receberam voz de prisão e foram autuados em flagrante. A PF acredita que a
cocaína é originária de países que fazem fronteira com o Brasil.
Durante o
depoimento, apenas o motorista confessou que estava conduzindo a droga. Ele
disse que receberia R$ 50 mil caso a entrega tivesse sido feita ao
destinatário, porém declarou não saber identificá-lo, uma vez que seria
procurado quando aqui chegasse.
Dos quatro
suspeitos, pelo menos, dois, já possuem antecedentes criminais. Um deles,
quando foi abordado apresentou um documento de juiz arbitral e capelão em
Araguaína/GO.
Eles estão
custodiados na superintendência da PF, à disposição da Justiça e devem ser
transferidos brevemente para o Sistema Prisional do Estado.
Esta foi a maior quantidade de cocaína já apreendida
pela Polícia Federal no Rio Grande do Norte em toda a sua história.
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