Do Site Natal Praias - O maior cajueiro do mundo está localizado no Rio Grande do Norte, você sabia?
Mais especificamente em na Praia de Pirangi do Norte, no município de Parnamirim, a cerca de doze quilômetros ao sul de Natal.
Um dos maiores atrativos turístico do Rio Grande do Norte, o cajueiro de Pirangi foi plantado em 1888 pelo pescador Luís Inácio de Oliveira, sem nenhuma técnica ou cuidado especial.
O cajueiro possui aproximadamente 8.500 metros quadrados de copa e foi registrado em 1994 no “Guiness Book – O livro dos recordes” como o maior do mundo.
Em 1955, o cajueiro que até então tinha apenas 2.000 metros quadrados de área, ficou conhecido nacionalmente pela revista “O Cruzeiro”, que o apelidou de “O Polvo”, pelos seus galhos que seriam semelhantes aos tentáculos do animal marinho.
Por que o cajueiro cresceu tanto?
É incomum uma árvore ter proporções tão grandes. E o fenômeno foi objeto de análise de diversas pesquisas especializadas.
A conclusão que se chegou foi que o crescimento do cajueiro de Pirangi se deve a duas anomalias genéticas, que são:
- os galhos crescem para os lados ao invés de para cima, como normalmente ocorre;
- ao se curvar para o chão, pelo peso, os galhos começam a criar raízes e crescem novamente, de forma semelhante a novos troncos. Por isso, o cajueiro não é tão alto.
Ao visitar o cajueiro, a impressão que se tem é que são várias árvores. Quando na verdade, há apenas duas: a que sofre a anomalia e ocupa aproximadamente 95% da área e outra, que foi plantada antes, mas não possui alteração genética. Os dois cajueiros estão lado a lado sendo possível observar a diferença.
Para se ter uma noção, a extensão da copa do cajueiro de Pirangi é maior que um campo de futebol padrão Fifa. E o cajueiro não para de crescer.
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O tamanho do cajueiro equivale a cerca de 70 cajueiros de tamanho normal. É possível ter uma visão total da extensão da árvore, há no próprio cajueiro um mirante que permite uma visão panorâmica da árvore e da Praia de Pirangi do Norte.
Além do mirante, há ainda passarelas para os turistas caminhares entre os galhos do cajueiro.
Cerca de 2,5 toneladas de cajus são produzidas pelo cajueiro no período de safra (entre setembro e dezembro). Neste período, os visitantes podem saborear a fruta enquanto passeiam pela extensão da árvore.
A polêmica poda do cajueiro
A poda do cajueiro é um motivo de discussão entre os moradores de Pirangi.
Há aqueles que são contra, pois defendem que com a poda, a árvore, que é única, pode se comportar de forma inesperada e morrer ou até mesmo crescer mais.
Outros defendem que a árvore seja podada, pois o crescimento dos galhos avança para as residências próximas ao cajueiro e para a Rota do Sol, um dos principais acessos ao litoral sul do Rio Grande do Norte, o que prejudica a fluidez do trânsito.
Na Rota do Sol está localizada a Barreira do Inferno, uma Base Aeronáutica que foi o primeiro centro de lançamento de foguetes espaciais da América do Norte.
A base foi inaugurada em 1965, e, atualmente, é um centro de pesquisasaeroespaciais. No local, é oferecido visitas guiadas aos turistas.
Em 2012, foi inaugurada uma barreira para impedir que os galhos avancem para a estrada e, ao invés disso, fiquem suspensos.
Como chegar ao Cajueiro de Pirangi
De Natal para Pirangi é possível fazer o trajeto de ônibus ou carro.
Se estiver hospedado em Ponta Negra, o ônibus Tabatinga/ Pirangi deixa o passageiro na entrada do cajueiro.
Para visitar o maior cajueiro do mundo, é necessário pagar uma taxa de R$ 8,00, que é usada para a manutenção do ponto turístico.
Os turistas podem optar ainda pela visita guiada que inclui explicações e histórias da região dadas de forma descontraída e divertida pelos guias do local.
A estrutura do cajueiro é equipada ainda com uma feirinha de artesanato, onde é possível comprar lembrancinhas, castanhas, doces e iguarias feitas com o caju.
A 50 metros do cajueiro, está a exuberante Praia de Pirangi do Norte, que também é um ótimo passeio. A localidade possui estrutura turística desenvolvida de restaurantes, pousadas e opções de passeios e mergulhos.
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